Continua após a publicidade.
ad

Alguns cientistas preveem que a humanidade não sobreviverá além do século XXI. Essa, aliás, é uma hipótese que ecoa antigos temores apocalípticos, mas que também tem fundamentos científicos. Um dos que defendem essa ideia é o professor William Rees, da Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá. Rees, inclusive, é responsável pela criação do conceito de “pegada ecológica” para medir o impacto humano no planeta.

Continua após a publicidade..
ad

De acordo com um dos artigos publicados pela World por Rees, a hipótese de uma “grande correção populacional” antes de 2100 tem ganhado força. A causa estaria relacionada à superpopulação do planeta, que recentemente ultrapassou a marca dos 8 bilhões de habitantes – um número que mais do que duplicou, desde a década de 1960. Ainda neste contexto, segundo às previsões oficiais das Nações Unidas, a população mundial atingirá 10,4 bilhões de pessoas em 2080. Mais detalhes você confere a seguir.

Continua após a publicidade..
ad
Nova teoria sobre o fim da humanidade ganha força. (Foto: Divulgação).

Superpopulação pode ser a causa do FIM DO MUNDO

O crescimento acelerado da população deve-se a avanços notáveis, sobretudo na saúde, que resultaram na elevação da expectativa de vida. Porém, esse avanço pode se tornar um problema em breve. Alguns cientistas afirmam que a Terra já está superpovoada além de sua capacidade. A expansão contínua da população e da renda gera um consumo exagerado, principalmente de carne, o que afeta negativamente os ecossistemas.

De acordo com William Rees, a espécie humana se desenvolveu com a capacidade de se multiplicar rapidamente, ocupar diferentes territórios e explorar todos os recursos existentes. Durante a maior parte do tempo da evolução humana, essas características expansionistas geraram impactos negativos. Porém, a revolução científica e o uso de combustíveis fósseis diminuíram muitas formas de feedback negativo, possibilitando-nos realizar todo o nosso potencial de crescimento acelerado, complementou o cientista.

O especialista ainda afirma que o resultado desse processo é claro: a humanidade já excedeu o limite que o planeta pode sustentar a longo prazo. O desafio, conforme o professor Rees explicou à Slate, é que não temos a capacidade cognitiva para enfrentar a complexidade das consequências de longo prazo provocadas pelo nosso modo de consumo. Afinal, os recursos da Terra não são ilimitados, e a sua escassez poderia provocar uma enorme crise econômica, acompanhada por uma diminuição forçada da população.

Publicidade
ad

Veja também: De onde vem o dinheiro do homem mais RICO do mundo? 

Fim de um ciclo? Ainda existem alternativas?

Diante de tais circunstâncias, William Rees conclui que o colapso das civilizações não é um problema que possa ser evitado. Seria, portanto, um fim de ciclo que devemos suportar. Para os mais otimistas, contudo, o aumento da população é também sinônimo de aumento do capital humano, e não apenas de necessidades. Isto reforçaria o potencial da humanidade de buscar novos recursos e tecnologias para melhorar o nosso sistema econômico e evitar o colapso. Em outras palavras, cabe à nós, como sociedade, agir agora para contrariar as previsões do fim da civilização.

Veja também: ESCÂNDALOS globais: conheça as celebridades que CHOCARAM o mundo e foram EXPULSAS de outros países 

Share.