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Fomos atrás da lista de empregos onde as mulheres ganham mais dinheiro, quando comparado com o rendimento dos homens.

Apesar de as mulheres ainda conviverem com a desigualdade no mercado de trabalho, nem tudo são más notícias. Existem alguns empregos onde as mulheres ganham mais do que os homens.

Sabia que as mulheres na União Europeia ganham, em média, quase 13% menos por hora do que os homens? O nosso país regista uma disparidade salarial de 11,4%, o que significa que está abaixo da média da EU.

Segundo os dados do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o salário de uma mulher chega a ser 24% mais baixo do que a remuneração paga a um homem para desempenhar a mesma função.

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No entanto, o relatório do Pnud demonstra que esta desvalorização da mão-de-obra feminina não combina com aquele que é o retrato da força de trabalho em todo o mundo. De facto, nos dias de hoje as mulheres representam cerca de 52% dos trabalhadores mundiais, conforme referido no relatório.

Mas então, quais são as profissões onde as mulheres ganham efetivamente mais do que os homens? Fique connosco e saiba tudo.

Os empregos onde as mulheres ganham mais do que os homens

Se pensava que não existiam empregos onde as mulheres ganham mais do que os homens, engane-se. Eles existem, apesar de as diferenças serem menores quando comparadas com empregos onde os homens ganham mais. Conheça os empregos mais rentáveis para as mulheres atualmente.

As mulheres que seguem carreira como assistentes sociais, ganham mais do que os homens. Para além disto, saiba que a diferença percentual pode mesmo chegar aos 7,8%.

2.

Assistente de investigação

Para as mulheres que optarem por seguir uma carreira como assistentes de investigação, também existem vantagens salariais quando comparadas com os homens.

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Nesta profissão o salário é, por norma, cerca de 6,6% mais alto do que o valor que é pago aos homens.

Um dos empregos onde as mulheres ganham mais é o de promotora de eventos. De facto, trata-se de uma profissão onde as mulheres conseguem auferir salários mais elevados do que os homens – em média cerca de 7,6%.

As mulheres que atuam no mercado de trabalho como consultoras médicas, ganham 2,4% mais do que os homens que trabalham exatamente na mesma função.

5.

Especialista em compras

Sempre sonhou tornar-se numa especialista em compras? Então saiba que as mulheres que optam por se especializar nesta área de compra, auferem salários mais altos do que os homens – ganham em média, mais 5,5%.

6.

Profissional de Social Media

Uma das profissões mais procuradas atualmente é precisamente esta. São inúmeras as empresas que procuram crescer no mundo digital com a ajuda de um profissional da área.

Por isso mesmo, se é uma mulher que atua na área das Social Media, saiba que a diferença salarial entre homens e mulheres ronda os 1,9%. Se esta é a sua paixão, já sabe que deve auferir mais do que um homem.

7.

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Profissional de Supply Chaim

Apesar de a disparidade salarial não ser das maiores, o salário pago às mulheres que atuam na supply chaim (área das compras), ganham em média mais 0,8% do que os homens.

8.

Especialista em Comunicação

Se se formou nesta área ou se está a pensar em mudar de carreira, saiba que as mulheres que atuam como especialistas em comunicação recebem mais 2,2% do que os homens na mesma função.

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9.

Formadora de aconselhamento e educação para a saúde

Para as mulheres, trabalhar na área da formação fazendo o aconselhamento e promovendo a educação para a saúde é uma mais-valia. Ainda que pequena, a diferença salarial existe: corresponde a 0,9%.

10.

Coordenadora de negócios

Por norma, as mulheres que trabalham na coordenação de negócios auferem salários mais altos do que os homens que desempenham a mesma função. A diferença salarial corresponde a cerca de 0,5%.

Existe uma solução universal para erradicar as disparidades salariais?

As diferenças salariais entre homens e mulheres que desempenham as mesmas funções têm fatores associados como habilidades, experiência, educação ou até a jornada. E para as agências da ONU, grande parte do problema deve-se à discriminação com base no género.

Para além disso, importa referir que as mulheres são ainda as mais afetadas pela pandemia. Um estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT) “Legislação sobre transparência salarial: implicações para as organizações de trabalhadores e empregos”, revela que as medidas de transparência salarial podem efetivamente ajudar a enfrentar as disparidades salariais entre géneros.

Os colaboradores serão capazes de negociar melhor e as empresas conseguirão arranjar uma forma para identificar e dar resposta à discriminação – algo que acaba por afetar pela negativa as suas próprias empresas e claro, a reputação.

Para além disto, o estudo refere que as parcerias sociais ativas acabam por se tornar fundamentais para que seja possível atingir resultados e acabar com a discriminação de salários no mercado de trabalho.

Apesar disto, parece não existir uma solução universal que se adapte a todos os países. A melhor maneira para erradicar as disparidades salariais passa por continuar a cooperação entre trabalhadores, empregadores e empresas a fim de encontrar uma saída que elimine esta disparidade com base no género de cada trabalhador.

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